Nesta exposição, a obra do poeta português contemporâneo António Ramos Rosa (1924-2013) oferece-se enquanto matéria viva para a criação de novos trabalhos por seis artistas intermédia e digitais. Através de uma pesquisa dos diálogos e tensões entre natural e artificial, estas obras exploram também a potencialidade da língua, em geral, e da língua portuguesa, em particular. No seu conjunto, as obras de Matéria Viva oferecem ecos, diálogos e entrelaçamentos com essa poesia que lhes é anterior e que ali se expande em nova matéria. Incentivam, desse modo, a que se repense uma leitura da ecologia e uma ecologia da leitura na qual a palavra é matéria viva.
OBRAS
A FLOR DA PALAVRA
Catarina Braga
TEXTURAS | RUPTURAS
D1G1T0 indivíduo_colectivo (Diogo Marques e João Santa Cruz)
CADA VEZ QUE SE DIZ: SILENCIO, VAZIO E NADA…
Isabel Carvalho
O TODO DA REDONDA NATUREZA:
NARRATIVAS ELECTROACÚSTICAS A PARTIR DA
OBRA DE ANTÓNIO RAMOS ROSA
João Castro Pinto
Excerto (3:30) | Composição: João Castro Pinto | selecta de poemas: Sofia A. Carvalho e João Castro Pinto | voz e declamação: Sofia A. Carvalho
ARR_GPT [ANTÓNIO RAMOS ROSA – GESTO PERPÉTUO TRÉMULO]
Rui Torres
PEDRA, PENA, PÁSSARO: COMO ESCALAR UMA ÁRVORE
Terhi Marttila
Fotografias e vídeo: João Bragança | Instinto Filmes